Premier Digital League
GM, Block Pointers. Completando 30 anos, a liga mais rica do mundo bate novo recorde de receitas, e faz imersão na Web3 em busca de soluções para expandir e dialogar com fãs cada mais vez digitais
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Como será consumir futebol em 20 anos
A liga de futebol mais rica do mundo bateu novo recorde de receitas combinadas. A temporada 2021-22 levou a Premier League a atingir US$ 6,2 bilhões em arrecadação. O domínio é traduzido pelos números totais comparados com as outras competições que completam o top 5:
🇪🇸 La Liga: US$ 3,5 bilhões
🇩🇪 Bundesliga: US$ 3,1 bilhões
🇮🇹 Série A: US$ 2,3 bilhões
🇫🇷 Ligue 1: US$ 1,7 bilhão
Boa parte deste montante vem de acordos de mídia. A partir desta temporada, entra em vigência o novo contrato que assegura US$ 12,1 bilhões para os próximos três anos.
Para manter a hegemonia e aumentar o abismo financeiro para o restante da Europa, os clubes ingleses estão sedentos por mais dinheiro. E os produtos oriundos da tecnologia emergente podem impulsionar uma nova era em que o fandom pague por novas experiências inseridas no universo phigital.
As primeiras novidades digitais para a temporada 2022-23:
Manchester City
Connected Scarf: o cachecol inteligente munido de um sensor que fornece uma compreensão das emoções dos torcedores durante um jogo
Uniforme no mundo virtual: Com a Puma, o clube apresentou o terceiro kit da temporada dentro da plataforma do Roblox
Chelsea
5G no Stamford Bridge: o clube completou a implantação da internet em todos os setores deu seu estádio. Foi o primeiro da liga a ter 5G em uma arena
O Daily Mail fez um exercício de futurologia e projetou como será a Premier League em 20 anos. De ingressos NFT ao acesso às estatísticas durante o jogo usando realidade aumentada (AR) e a compra de um colecionável digital referente a um momento da partida.
“Na verdade, o espectador no estádio conectado pode ter uma experiência ainda mais rica do que o espectador em casa. No entanto, acho importante encontrar um equilíbrio, pois muito tempo de telefone atrapalha o tempo de jogo”, disse Cameron Worth, fundador e CEO da agência de IoT SharpEnd.
As possibilidades levantadas contemplam iniciativas que estão sendo testadas e desenvolvidas por times, franquias e ligas esportivas em todo o mundo. O Manchester City, por exemplo, anunciou, em fevereiro, a construção do seu estádio no metaverso.
“Integrar mais RA à experiência da partida significará que os espectadores terão acesso à análise do jogo em tempo real, reprodução de vídeo e até tecnologia da linha do gol. E ainda ouvirão o que o árbitro está dizendo aos jogadores ou aos juízes de linha”, sugeriu Worth.
"Alguém marcou (um gol) e talvez haja um QR code em sua camisa. Imediatamente você pode comprar esse momento (apontando para o QR code). Talvez tenham apenas 1.000 (NFTs) deste momento. Exemplo: se (Cristiano) Ronaldo tivesse marcado, então existem 1.000 NFTs daquele momento e você poderia comprá-lo muito rapidamente. Isso fica no seu telefone e você é o dono disso”, exemplificou Tim Mangnall, CEO da Capital Block
A fusão entre o real o virtual não desponta somente como nova alternativa de engajamento para torcedores. No caso da Premier League, esta simbiose poderá trazer soluções para os problemas de expansão - muitos estádios já foram modernizados e ampliados - e do aumento de receitas do matchday, especialmente.
Os clubes ingleses largam com 98% da capacidade já vendidas através do season ticket. Limitados, eles têm impulsionado os ganhos criando assentos premium, investindo nos setores de hospitalidade e cobrando mais pelos bilhetes jogo-a-jogo.
Os reajustes também foram repassados pelos clubes aos passes para a temporada. O Tottenham encabeça o ranking com os bilhetes mais caros para 2022-23.
O melhor assento no imponente e luxuoso Hotspur Stadium custa £ 2.025, e seu pacote mais barato para todos os jogos está saindo a £ 807.
Na sequência aparece o Arsenal, que disponibiliza o local mais privilegiado de sua casa por £ 1.839. O seu season ticket aumentou 14%, saindo a £ 927.
Realidade bem diferente do Manchester City, que lidera iniciativas digitais na liga. As 19 partidas do time no Etihad Stadium são comercializadas a partir de £ 350.
Enquanto isso, o Chelsea, que tem a torcida que mais gasta, viu suas receitas ficarem estagnadas. Os Blues recebem hoje, em média, £ 1.600 de cada fã. Esse valor é oriundo de ingressos, mercadorias e comida e bebida de todos os torcedores que vão ao Stamford Bridge durante o ano, de acordo com estudo do Sportsmail em parceria com a Universidade de Liverpool
O Manchester United, o quinto com o fã mais comprador, passa pela mesma situação de arrecadação estancada. Seu torcedor chega a desembolsar £ 1.488 em uma temporada. O total, porém, cresceu apenas £ 43 comparado aos últimos dez anos.
Os gastos por torcedor despencam considerando os clubes médios e pequenos. Com exceção dos seis que compõe a elite, os outros 14 têm média de consumo per capita que varia entre £ 600 e £ 200.
Na última temporada, as receitas dos dias de partidas apresentaram os melhores índices desde 2015. O matchday gerou £ 700 milhões para os 20 clubes.
Uma das novidades para entreter os fãs no pré-jogo foi trazida pelo Manchester City. Em 2017, o clube apresentou o inédito conceito do Tunnel Club, local em que os fãs podem presenciar a entrada dos jogadores em campo. O acesso para este setor era vendido a £ 15.000 por pessoa, na época.
A capacidade de inovar, entregar experiências e promover engajamento com os fãs nunca foi um problema para a liga de futebol mais pujante do planeta. O desafio, por sua vez, é como gerar novos incrementos de renda e interações que realmente despertem o desejo do fandom.
No momento em que completa 30 anos, a Premier League pode ter a Web3 como solução para atender um torcedor cada vez mais imerso no universo digital.
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