O rock star que prevê o futuro
GM, Block Pointers. Distópico, adorador de Blade Runner e investidor de empresas da Web3, frontman do Muse leva banda a emplacar primeiro álbum NFT no topo das paradas do Reino Unido
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As profecias do trend forecaster Bellamy
Matt Bellamy participou da primeira captação feita pela Dapper Labs, no fim de 2018, quando a empresa levantou US$ 15 milhões após o sucesso do CryptoKitties. Na época, o NBA Top Shot era apenas uma ideia que ainda não havia sido executada pela empresa criadora de um dos maiores cases da Web3.
Três anos depois, o vocalista do Muse investiu no Pebble, um aplicativo que usa criptografia para transferência de dinheiro. No total, a startup de Nova Iorque arrecadou US$ 6,2 milhões.
Em 2020, o cantor envolveu o Muse em uma colaboração com o CryptoKitties.
No ano seguinte, foi a vez de Bellamy lançar três músicas de um disco solo em forma de colecionável digital. Uma das tracks foi gravada em uma das guitarras do lendário cantor e compositor Jeff Buckley. As faixas leiloadas incluíam a versão de 38 segundos de 'Guiding Light', 'Tomorrow World' e 'Unintended’.
O frontman da banda britânica carrega o estigma de ser o rockstar mais distópico do mundo. Influenciado por clássicos do cinema como Blade Runner, The Thing, Back To The Future e Alien, Bellamy leva as ideias sobre ficção científica, tecnologia e o futuro para as composições e seu entendimento do mundo.
Pouco antes do lançamento de Will of the People, o nono álbum da banda que ganhou uma edição limitada em NFT, Bellamy concedeu uma entrevista ao The Guardian. Com tom autêntico e descontraído e sem qualquer modéstia, o cantor questionou se Elon Musk seria uma espécie de Matt Bellamy ao contrário: um cara de tecnologia que gostaria de ser uma estrela pop?
Não sabemos se Bellamy e Musk estariam conectados pelo rock, porém, sob o ponto de vista da inovação, eles demonstram visão para reivindicar a alcunha de trend forecasters.
Apresentado no dia 26 de agosto, o “vinil premium para a web” precisou de apenas uma semana para se tornar o primeiro álbum produzido como NFT a liderar o Official Charts, a parada musical do Reino Unido.
O feito coloca o Muse em um seleto grupo de apenas sete bandas/artistas que atingiram o topo após um lançamento. Essa classe de elite, que agora conta com oito membros, inclui The Prodigy e The Killers, e os cantores Cliff Richard, Elton John, Barbara Streisand, George Michael e Paul McCartney.
PIONEIRISMO Z: Conheça o fenômeno de Manchester de 22 anos que emplacou o primeiro álbum NFT no Official Charts no mês passado (https://shre.ink/mcNt)
Ao Will of the People foi acoplada uma coleção digital que “fornece áudio completo e obras de arte exclusivas, combinadas com recompensas desbloqueáveis e uma lista de primeiros proprietários que vinculam publicamente os fãs aos artistas e lançamentos que amam”.
Foram somente 1.000 versões digitais do álbum vendidas a 20 libras. Como comparação, o valor é inferior a uma edição de vinil de luxo no Reino Unido.
“Apoio o que eu acho que essa tecnologia poderia ser. É uma forma potencial de criar o conceito de originalidade em algo que não pode ser duplicado em formato digital. Se as pessoas abraçarem e acreditarem nisso, pode ser bom. Acho que mais para, digamos, artistas menores que realmente não têm outra maneira de ganhar a vida, e especialmente, para artistas digitais. Ainda é uma novidade neste momento”, comentou Bellamy à Variety.
Diferentemente dos ingleses, as paradas americanas ainda não consideram o volume da comercialização de um álbum NFT. Para entrar nos charts da Luminate e Billboard, o Muse precisará ter computado apenas os dados relativos às vendas do álbum físico e streaming.
“A Billboard e a Luminate não estão atualmente incluindo as vendas de NFT como parte de nossos cálculos de gráficos, pois estamos observando o crescimento e as variações desta nova plataforma e como ela pode eventualmente se encaixar em nossos gráficos atuais ou contribuir para novos nos quais a atividade de vendas de NFT seria mais aplicável”, disse a Luminate em comunicado enviado à Variety.
Antecessor de Will of The People, Simulation Theory, o oitavo álbum da banda lançado em 2018, parecia ser um prenúncio das imersões do líder do Muse em novas tecnologias.
Ao contrário do tom adotado em Drones, EP de 2015 que trazia um lado sombrio e ansioso da tecnologia, os roqueiros apresentaram, três anos depois, o curioso e filosófico entendimento sobre mundo virtual, a vedete para eles naquele momento.
“Mesmo que você seja um personagem de fantasia, descobri que as pessoas são genuinamente mais agradáveis umas com as outras do que nas mídias sociais. A VR (realidade virtual) me deu otimismo sobre o que o futuro poderia ser em termos de interação social. Na verdade, vai nos aproximar”, projetou Bellamy em entrevista para o The Sun, em novembro de 2018.
Talvez, o exercício de futurologia do vocalista faça ainda mais sentido daqui a alguns anos. Por enquanto, a previsão mais certeira de Bellamy é que eles se cansarão de turnês mundiais e olharão além da “música em grande escala”. Seriam os produtos digitais incentivadores de projetos fora do mainstream?
Sem ter uma resposta, o frontman do Muse traz mais uma das suas intrigantes divagações para ponderar sobre um momento de quebra de paradigmas que atinge atualmente a sociedade e seus setores. E a elevação de uma nova tecnologia endossa mais uma profecia de Bellamy, acredite você ou não.
“É o fim de um determinado ciclo da civilização. Alguns chamam de ‘ciclos de débito’. Essencialmente, está chegando um ponto em que haverá uma disrupção. Será uma grande virada. Nós estamos falando sobre um colapso na economia, mudança e reinvenção, energia de transição total. Isso é exatamente com o que estamos lidando aqui: uma transição disruptiva”, refletiu o cantor para a revista britânica New Musical Express.
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Direto ao ponto
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