O desafio (do impossível) e da credibilidade no Qatar
GM, Block Pointers. Em meio à derrocada cripto, patrocinadora da FIFA escala fenômeno inglês do Youtube para se conectar com fãs do futebol e, de quebra, bater recorde de 64 jogos vistos em 28 dias
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O torcedor mais carismático da Copa
Thogden abriu a segunda acompanhando Sérvia e Camarões de um lugar mais reservado do Al Janoub. A escolha pelo espaço, talvez, seja em decorrência do cansaço provocado pela intensa rodada de domingo.
O creator havia se esbaldado na vitória do Marrocos sobre a Bélgica, infiltrado em meio aos marroquinos, cantando e pulando sem entender bem o que os torcedores diziam. E ainda ele teve fôlego, depois, para vibrar com o jogaço entre Espanha e Alemanha em um assento privilegiado perto do campo.
Até o fim do dia de ontem, Thogden ainda assistiria, in loco, a Coreia do Sul X Gana, Brasil X Suíça e Portugal X Uruguai, completando todos os 32 jogos disputados desde que a Copa do Mundo começou.
Thogden, na verdade, é Theo Ogden, um jovem inglês de 21 anos que se transformou em uma estrela do YouTube e TikTok por causa de seus conteúdos virais sobre futebol. Torcedor fanático do Bolton, ele e seu pai são membros da Associação de Torcedores da Inglaterra.
Assistir aos jogos ao lado de Stephen Ogden tornou-se uma marca registrada dos canais de Thogden. Quando ele começou os vlogs, com apenas 13 anos, seu objetivo era compartilhar bastidores além das quatro linhas.
Inicialmente, Theo e Stephen iriam para o Qatar para assistir a todos os jogos da Inglaterra, repetindo o roteiro da Copa de 2018 e da última Eurocopa.
Os planos mudaram quando a Crypto.com entrou no circuito.
DO VLOG AO ESTRELATO NO YOUTUBE
O título da Premier League de 2016 foi definido em uma partida que não envolveu o vencedor. E Theo Ogden confiou em sua intuição para fazer registros no estádio de Chelsea e Tottenham, o jogo que poderia determinar o campeão. O empate, na ocasião, foi o suficiente para garantir o histórico troféu do Leicester City.
Os momentos gravados pelo jovem de 15 anos foram transformados no conteúdo intitulado: The Moment Leicester City Won the Premier League at Stamford Bridge.
Depois de publicado no Youtube, rapidamente, o vídeo atingiu 120.000 visualizações, bem acima da média de 1.000 que o canal de Ogden recebia.
Empolgado com o resultado, o modesto influenciador foi surpreendido quando um dos principais jornais esportivos da Itália, o Corriere Dello Sport, comprou os direitos italianos do vídeo e exibiu trechos em homenagem ao técnico do Leicester, Claudio Ranieri.
Nesta época, Ogden conseguiu fidelizar dois mil assinantes. Hoje, seis anos depois, ele acumula um milhão de inscritos. Este é o tamanho da parceria da Crypto.com
A exchange patrocinadora oficial do Mundial propôs a Thodgen ver todos os 64 jogos em 28 dias, desde o jogo de abertura no Al Bayt Stadium até a final no Lusail Stadium. Caso cumpra o desafio, o influenciador entrará para o livro dos recordes.
"Tivemos a ideia de fazer um desafio porque vimos que os estádios eram muito próximos. É algo que nunca foi feito antes e é um desafio incrível, além de ser a minha cara e se encaixar com o conteúdo que faço no meu canal.”
O The Impossible Challenge é uma colaboração com o canal de mídia de futebol COPA90, onde os conteúdos produzidos pelo criador serão distribuídos.
Ao se associar a Thodgen, a Crypto não apenas encontra uma maneira criativa para gerar alcance exponencial de sua marca pelos próximos 30 dias, como também estabelece uma conexão emocional e mais humana com este público em um momento de descrédito da criptoeconomia perante o mainstream.
O crash da FTX há duas semanas gerou um cenário de muita desconfiança em relação às demais corretoras e os patrocínios firmados por elas nos esportes nos últimos meses.
Confira nossa edição do dia 15/11 em que mostramos qual o impacto do caso FTX nos esportes:
Extremamente carismático e comunicativo, Thodgen colabora para quebrar esse clima de tensão ao promover o desafio para que os verdadeiros fãs de futebol possam acompanhar a saga, minimizando chances de rejeição à marca.
"Meu trabalho no YouTube é ir aos jogos. O que as pessoas não veem é que estou correndo pelos estádios, tentando chegar em casa ou no meu hotel para poder abrir meu laptop e começar a editar para obter o vídeo o mais rapidamente possível."
Antes de a Copa começar, a Crypto.com viu-se obrigada a esclarecer a posição da empresa, e garantir que a falência da concorrente e seus desdobramentos não iriam interferir na campanha construída para a competição.
Responsável pelas negociações com os parceiros, Steve Kalifowitz, CMO da corretora, estava voando para o Qatar quando foi abordado pelo Sports Business Journal para comentar a situação. Ele, entretanto, limitou-se a dizer:
“Temos um relacionamento forte com todos os nossos parceiros. É um negócio normal.”
A comunicação da empresa, por sua vez, foi mais esclarecedora sobre o momento e os métodos, garantindo que o episódio FTX não impactaria nos atuais acordos.
“Administramos um negócio muito conservador com foco em conformidade e segurança. Não alavancamos fundos de clientes. Fizemos mais de um bilhão de dólares em receita no ano passado e mais de outro bilhão este ano. Temos um balanço muito forte e estamos 100% comprometidos com nossas parcerias esportivas, incluindo a Crypto.com Arena. Essas parcerias desempenharam um papel fundamental no aumento do número de usuários para mais de 70 milhões em todo o mundo”, explicou Matt David, diretor de comunicações.
Para reforçar a postura idônea, a Crypto.com se uniu à Visa, sistema oficial de pagamentos da FIFA desde 2007, para também oferecer colecionáveis digitais ao público que está no Qatar.
Antes da competição, a colaboração também leiloou cinco NFTs de gols icônicos da história das Copas marcados por Carli Lloyd (EUA), Jared Borgetti (México), Tim Cahill (Austrália), Michael Owen (Inglaterra) e Maxi Rodriguez (Argentina). A renda foi revertida para a instituição de caridade Street Child United.
Os vencedores receberam os itens digitais nas carteiras da Crypto, e mais uma versão da arte para impressão e outras recordações assinadas pelos jogadores.
Além da FIFA, a Crypto.com tem outros grandes patrocínios que, combinados, valem nove dígitos, incluindo contratos com a F1, o Philadelphia 76ers da NBA, o Aston Martin da F1, e o naming rights da Arena de Los Angeles e do GP de Miami.
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