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Explosão de vagas para Cripto e Web3 desperta interesse de estudantes e profissionais e impacta coração financeiro do mundo
Quando a blockchain desafia Wall Street
Omid Malekan é consultor para startups e empresas da Fortune 100 e escreveu The Story of the Blockchain, um guia para iniciantes sobre esta tecnologia. Há dois anos, ele começou seu curso de Introdução ao Blockchain e Crypto na Columbia Business School. Com baixa adesão e muito ceticismo no início, a disciplina gerou maior interesse a partir de outubro de 2021, quando as notícias sobre este novo mercado ganhavam mais destaque da mídia.
O professor percebeu que o aumento da demanda não estava relacionado somente à procura por conhecimento. Os alunos queriam também aprender para fazer carreira nesta indústria emergente e com inúmeras oportunidades.
No top 10, a Columbia Business School da Columbia University está classificada como a oitava melhor escola de negócios dos Estados Unidos. A instituição tem 79,5% dos graduados do programa de tempo integral empregados, e é uma importante fornecedora de talentos para Wall Street.
A medida em que a blockchain e a criptografia são adotadas, a mão de obra extremamente qualificada deixou de mirar as atenções apenas para o Charging Bull, e entrou no radar dos empregadores de tecnologia.
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Empresas como Meta, Amazon, Roblox Corporation, Snapchat, Decentraland e Epic Games invadiram as escolas de negócios e finanças à procura de quem esteja disposto a ajudá-las a se posicionar como líderes desta revolução.
O resultado imediato é uma explosão do número de publicações de vagas relacionadas aos ativos digitais: aumento de 395% entre 2020 e 2021 nos Estados Unidos, segundo o Linkedin. Este foi o maior crescimento no setor de tecnologia.
Os titãs de Wall Street estão sendo colocados à prova pelos recrutadores da blockchain. A ameaça não é só na base da cadeia, mas já é uma realidade também no topo.
Há dois meses, o JPMorgan perdeu uma importante diretora com duas décadas de empresa. Christine Moy, na época, não revelou qual caminho seguiria, deixando, porém, um sugestivo WAGMI em sua carta de despedida. Na semana passada, Moy foi anunciada para liderar as estratégias de ativos digitais da Apollo Global Management, uma das maiores empresas de investimento de private equity do mundo.
Além de despertar o interesse das pessoas para um movimento disruptivo, a web3 e a criptografia começam a surfar a onda da Grande Demissão da América. Dos 68,9 milhões de abandonos de postos de trabalhos nos EUA em 2021, 47,4 milhões foram de modo voluntário.
O que iremos presenciar na próxima década é a blockchain literalmente capitalizando a partir desta conjuntura. E não se trata de uma profecia da The Block Point. A previsão é da 21 Shares, empresa suíça que fornece insights sobre o mercado de criptoativos através de sua vertical de pesquisas.
“Por trás disso, uma onda de talentos está deixando gigantes da tecnologia e finanças tradicionais para se juntar a projetos no hemisfério web3 mais amplo. A grande história desta década é que a web 3 será a maior beneficiária da Grande Demissão” decretou Eli Ndinga, líder de pesquisa da 21Shares.
O mercado atual de blockchain é de US$ 4,9 bilhões e está projetado para atingir US$ 67,4 bilhões até 2026, segundo relatório da Market And Market. A consolidação das empresas desta indústria nos próximos dez anos é justificada pela 21Shares em função do rápido crescimento que elas apresentam em relação aos players que usam uma tecnologia mais madura (web2). “ O valor total das ações de tecnologia (tradicional) é de US$ 9,5 trilhões no momento, em oposição aos US$ 1,6 trilhão do mercado de criptomoedas”, comparou a 21Shares
O contexto de demandas por trabalhos com ativos digitais e da mudança orgânica do interesse de estudantes e de quem já está no mercado não é exclusivo dos Estados Unidos. Esta realidade começa a refletir gradativamente no mundo.
Depois do Tio Sam, França, Alemanha e Reino Unido têm as maiores ofertas de trabalho para blockchain, conforme aponta o Thinknum Study. E a Índia aparece com este setor super aquecido. Por lá, os empregos relacionados à web3 e criptografia aumentaram 37%, de acordo com o CoinGeek.
Devido à flexibilidade das empresas, as vagas estão se espalhando pelo mundo: em 2021, 36% dos trabalhos da blockchain eram remotos. Ou seja, estes profissionais podem estar em qualquer lugar. Inclusive, no Brasil!
E por falar sobre o nosso país, onde e como nos posicionamos em relação à esta indústria e às possibilidades que estão surgindo?
Na próxima quinta-feira, mostraremos a realidade brasileira com a ajuda do primeiro parceiro da The Block Point. Sim, completamos um mês de existência, trazendo uma colaboração que está alinhada com nosso propósito e poderá inserir você profissionalmente neste universo. Disponibilizaremos um guia completo sobre por onde começar e quais são as oportunidades.
Um ponto de interrogação
Por aqui, complementamos nosso conteúdo e fazemos questionamentos
A Gemini publicou, em abril, um estudo sobre a adoção de criptomoedas no mundo. Dos 29.293 mil entrevistados em 20 países, 1.700 foram brasileiros ouvidos pela empresa de cripto. Todos tinham renda anual de US$14 mil ou mais.
Os resultados colocam o Brasil com o maior percentual de pessoas proprietárias de criptomoedas (41%). Deste total, 51% compraram o seu primeiro criptoativo em 2021. E 66% acreditam que cripto será o futuro do dinheiro (contra 23% nos EUA).
Diante destes números, qual o real potencial que nosso mercado pode gerar para empresas e profissionais que estejam dispostos a apostar em uma nova tecnologia que carece de conhecimento e de maturação para decolar?
Direto ao ponto
Nesta sessão, sempre traremos alguns poucos e bons destaques sobre o que está acontecendo neste mercado
Binance agora domina 49% das negociações de Bitcoin no Brasil e negocia mais de R$ 2 bilhões em BTC
Criptomoedas já são aceitas por mais de 900 empresas no Brasil, mas volatilidade prejudica adoção
Usuários do Telegram agora podem enviar pagamentos em Cripto entre si
Momento NGMI - Not Going To Make It
Esse meme é digno de NGMI (mentalidade de quem não vai ser bem sucedido nesse universo). Ainda bem que vocês, Block Pointers, não cometem esses gafes. Aqui somos todos do time WAGMI!
WAGMI - We’re all Going To Make It
O mantra adotado pelos entusiastas desta tecnologia que expressa boas notícias e tem conotação de que estamos juntos para fazer isso acontecer.
Afinal, conectar, democratizar, construir e pertencer a uma comunidade são os valores que irão nortear nossa jornada
Você, Block Pointer, estará dentro da maior transformação desde o surgimento da internet e nos ajudará a construir este futuro
Para isso, disponibilizamos nossa plataforma para que compartilhem suas ideias e experiências dentro da Web3.
The Block Point
Conectando entusiastas à tecnologia do futuro. Somos o agente de informação e o ponto de encontro para todos que participarão desta revolução.
Todas as terças e quintas-feiras, às 12:12, de forma simples e fácil de ser entendida, mostraremos as infinitas e ótimas oportunidades que a blockchain traz.
Até quinta
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