CriptoBrasil
Exchanges puxam a fila de oportunidades de trabalho no país, enquanto funções não tecnológicas começam a ganhar espaço
O Gigante engatinha
O Brazil Crypto Report publicado em 2021, projetava que o país seria um dos mercados de crescimento mais importantes para a indústria de criptomoedas nos próximos 2-3 anos. Atualmente, são mais de 34,5 milhões de pessoas que se declaram compradoras de criptos por aqui. Dentro dessa fatia considerável, está Jamile Ribeiro Tanski.
Aos 14 anos, ela ganhava R$ 50 trabalhando em festas de adolescentes para levantar dinheiro e conseguir suas primeiras criptos. Os seus pais não tinham a menor compreensão sobre os planos futuros dela. Hoje, com 19, Jamile é Analista de Gente e Gestão e uma das integrantes do quadro de membros da Crypto Jr., a primeira empresa júnior de blockchain do Brasil.
Sob liderança de José Paulo, 22, estudante de administração e atual presidente da instituição, o projeto é uma das iniciativas Brasileiras que fomentam a blockchain no ambiente universitário. Eles funcionam como um hub de capacitação profissional para quem deseja seguir carreira nesta nova indústria, conectando universitários ao mercado da Web3 e Cripto. De 2019 para cá, já foram mais de cem membros integrantes responsáveis por capacitar e conectar os jovens ao mercado de trabalho da Web3.
“ Além de funcionarmos como um trampolim para a Web3, trabalhamos para aumentar a conscientização sobre este momento único que estamos vivendo. Queremos atingir mais estudantes e universidades, mostrando estas novas possibilidades”, contou Zé Paulo, como é conhecido.
DE SC PARA O BRASIL E LATAM: Conheça as origens da Crypto Jr.
CRIPTOBRASIL: 75% dos investidores de criptos no país são compradores mensais
Os dados sobre as oportunidades brasileiras para este mercado ainda são difusos. Há um claro predomínio de vagas para demandas dos criptoativos. As exchanges aumentaram a procura, especialmente, após a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta este setor.
Há um ano, cerca de 200 vagas para blockchain e criptos eram publicadas por empresas como Deloitte, Mercado Bitcoin, Ripio e Binance. Os salários variavam entre R$ 11.000 e R$ 18.000, e, praticamente, todas as posições buscavam desenvolvedores.
Ou seja, cargos técnicos que priorizam programadores e engenheiros de software familiarizados com a arquitetura blockchain. Para estes profissionais, a média de remuneração no país é de R$ 10.000, com mínimo de R$ 5.000 e máximo que pode bater R$ 30.000.
Até 2025, o Brasil terá quase 800 mil trabalhos para tecnologia da informação (TI). O estudo da Suno em parceria com a escola de tecnologia Trybe, divulgado em fevereiro, destaca a blockchain e o metaverso ao lado da Internet das Coisas (IoT) entre as tendências tecnológicas que despertarão procura das empresas.
Com a expansão gradativa desta indústria, outras funções não relacionadas ao desenvolvimento tecnológico acabam surgindo para apoiar este crescimento.
A empresa global dos tokens de fãs Socios.com, por exemplo, iniciou operações no Brasil no início deste ano e procura por profissionais de marketing esportivo.
Em abril, a Meta (ex-Facebook) anunciou dois cargos em São Paulo: Gerente de Campanhas e Programas de Políticas e Gerente de Políticas Públicas. A companhia exige do profissional conhecimento em questões sociais e políticas ligadas à blockchain, inteligência artificial e realidade estendida (XR).
Não estamos presenciando somente a mudança do paradigma da arquitetura cliente/servidor centralizada para protocolos descentralizados garantidos pela blockchain. Também estão sendo estabelecidas bases para novos modelos de negócios e realocação de valor.
A Web3 oferece a base para comunicação peer-to-peer (P2P), pagamentos, serviços e mercados, enquanto a blockchain desempenha um papel vital na formação e no desenvolvimento dela.
Portanto, não se trata de mero interesse pelo volume de dinheiro entrando, mas contempla os princípios e o real potencial entregues por esta nova tecnologia. E o mercado de trabalho do presente/futuro, indubitavelmente, será guiado por ela.
Para facilitar sua imersão
A The Block Point disponibiliza um mini guia prático sobre como seguir uma carreira na Web3, blockchain e criptografia.
OPORTUNIDADES
Desenvolvedor Blockchain Core: constrói a arquitetura Blockchain
Desenvolvedor de software Blockchain: usa ferramentas existentes e infraestrutura blockchain para construir dApps (aplicativos descentralizados)
Designer de UX e UI: trabalha com os princípios do desing aplicado aos protocolos da blockchain
Gerente de Produto: lidera o processo de descoberta de produtos
Profissionais de marketing e vendas, advogados, finanças e desenvolvimento de negócios
ONDE COMEÇAR
Empresas de desenvolvimento de infraestrutura Blockchain: empresas e fundações que constroem protocolos como Ethereum Foundation, ConsenSys, Parity Technologies
Startups: pequenas empresas que trabalham em produtos baseados em blockchain
Empresas de consultoria: precisam de especialistas para vender produtos e ajudar outras empresas a entrarem na Web3
Big Tech
Setor Financeiro
A oportunidade bateu na porta!
PATROCINADO POR PLUO
Como agente de informação e construtura de relações na blockchain, a The Block Point se uniu à Pluo, a primeira comunidade de tecnologia que conecta as pessoas às melhores oportunidades de trabalho no mundo.
Assim como nós, a Pluo está atenta ao novo mercado em crescimento e, por isso, criou uma página com demandas exclusivas para a Web3.
“ A Web3 trouxe diversas outras oportunidades para além da tecnologia, possuindo áreas extremamente aquecidas nas pontas de marketing e comunidades, que não envolvem conhecimento técnico em programação. E nenhuma empresa de recrutamento e seleção oferecia um suporte específico para este ecossistema”.
Junto a Pluo, vamos trazer neste espaço as melhoras vagas para que você ingresse na blockchain ou tenha a chance de fazer uma transição de carreira.
Através do botão abaixo, você poderá encontrar as mais recentes oportunidades.
E antes de fazer a primeira busca, confira o panorama do mercado nacional e internacional trazido pela plataforma:
“ O mercado brasileiro ainda está engatinhando comparado ao internacional. Hoje, temos algumas empresas nascendo já na Web3, geralmente lideradas por jovens empolgados com as novas possibilidades. Enquanto que as mais tradicionais testam a aventura sem tomar muitos riscos. As scale-ups que possuem oportunidade, têm vagas, mas raramente para criar contratos inteligentes ou outras funções específicas do desenvolvimento blockchain. No mercado internacional, já temos empresas consolidadas e constantemente inovando e se reinventando através da Web3. Além de startups capitalizadas, que carecem de profissionais qualificados”.
Direto ao ponto
Nesta sessão, sempre traremos alguns poucos e bons destaques sobre o que está acontecendo neste mercado
Coinbase anuncia a Coinbase Brasil e abre processo seletivo para contratar funcionários
Wall Street Journal diz que “mercado NFT está entrando em colapso”, mas os dados dizem o contrário
Momento NGMI - Not Going To Make It
Esse meme é digno de NGMI (mentalidade de quem não vai ser bem sucedido nesse universo). Ainda bem que vocês, Block Pointers, não cometem esses gafes. Aqui somos todos do time WAGMI!
WAGMI - We’re all Going To Make It
O mantra adotado pelos entusiastas desta tecnologia que expressa boas notícias e tem conotação de que estamos juntos para fazer isso acontecer.
Afinal, conectar, democratizar, construir e pertencer a uma comunidade são os valores que irão nortear nossa jornada
Você, Block Pointer, estará dentro da maior transformação desde o surgimento da internet e nos ajudará a construir este futuro
Para isso, disponibilizamos nossa plataforma para que compartilhem suas ideias e experiências dentro da Web3.
The Block Point
Conectando entusiastas à tecnologia do futuro. Somos o agente de informação e o ponto de encontro para todos que participarão desta revolução.
Todas as terças e quintas-feiras, às 12:12, de forma simples e fácil de ser entendida, mostraremos as infinitas e ótimas oportunidades que a blockchain traz.
Até terça
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