And the Best Metaverse Performance goes to…
GM, Block Pointers. Categoria estreante do VMA MTV abre portas para apresentações virtuais. Indicado, Justin Bieber investiu em plataforma que previu o futuro da música e promove nova relação com fãs
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O playground para os avatares animados da Wave
Ashkan Kooshanejad é fundador da Oorbit, uma startup que constrói mundos virtuais. Futurista, inovador e empresário de tecnologia, o iraniano radicado em Londres também é conhecido por Ash Koosha, o nome artístico que o apresenta como DJ e produtor. Ele usa software de computador, inteligência artificial e realidade virtual (VR) para a criação de suas músicas e shows.
Em 2017, ele tocou um set em uma plataforma VR para 31 mil pessoas que acompanharam a exibição via Facebook. Esta foi uma maneira encontrada por Koosha para levar seu som ao vivo aos norte-americanos. Na época, os EUA determinaram a proibição de viagem de iranianos logo nos primeiros dias de governo de Donald Trump.
A performance do DJ iraniano foi promovida pela TheWaveVR. Era apenas a quarta produção da empresa nascida em Los Angeles que se propôs a redesenhar o universo dos shows, levando artistas para o mundo virtual.
O futuro projetado pelos criadores do negócio chegou mais rapidamente do que o esperado. A TheWaveVR tornou-se apenas Wave, deixando de ser uma startup para se posicionar como uma plataforma de mídia na Web3.
Agora, a consolidação de sua concepção futurista é balizada pela indicação ao ‘Best Metaverse Performance’, a nova categoria criada pelo Video Music Awards (VMA) da MTV para a edição deste ano.
E nada mais justo disputar o prêmio no dia 28 de agosto ao lado do sócio e cliente Justin Bieber.
O astro pop está entre os nomeados pelo evento ao lado de Ariana Grande, BTS, Charli XCX, Blackpink e Twenty One Pilots. Todos eles desenvolveram uma apresentação em que suas versões virtuais permitiram interações simultâneas com os fãs em um ambiente de VR.
‘Justin Bieber: An Interactive Virtual Experience’ foi um show de 30 minutos lançado em novembro do ano passado. Em um estúdio na Califórnia, o astro pop usou um traje que capturava, em tempo real, os movimentos projetados para seu avatar.
DIRETO DE UTAH: Saiba os detalhes da produção do show de Bieber no metaverso
Antes mesmo de sua estreia no metaverso, Justin Bieber já era um dos investidores da Wave. Ele acompanhou os movimentos de The Weeknd, que havia feito uma apresentação animada na plataforma em agosto de 21, J Balvin e o selo Top Dawg Entertainment, de Kendrick Lamar.
Com a injeção dos US$ 30 milhões captados e parcerias com a Warner Music Group e a Roc Nation de Jay Z, a Wave se preparava, ainda em 2020, para disputar este mercado com Roblox, Fortnite e Minecraft.
A empresa também buscou profissionais tarimbados da indústria de tecnologia, contratando executivos que eram da Netflix e Riot Games.
“As pessoas reconheceram a importância do Wave e da experiência de concerto virtual antes da pandemia. (Músicos e promotores de shows) reconhecem o problema de que eles só podem alcançar um certo número de pessoas, e a indústria não cresce do jeito que tem sido. A capacidade de alcançar mais de 100 vezes mais pessoas de forma interativa é uma extensão natural das apresentações ao vivo. Este é o futuro da música”, analisou Phil Sanderson, cofundador da empresa de investimentos Griffin Gaming Partners, que já fez aporte no Discord.
O show virtual de meia hora de Justin Bieber foi visto por mais de um milhão de fãs. Como comparação, seguem os números das grandes turnês do cantor:
PURPOSE WORLD TOUR ( Março 2016- Julho 2017)
Shows: 162
Arrecadação: $256.384 M
Público total: 2.851.752 M
BELIEVE TOUR ( Setembro 2012- Dezembro 2013)
Shows: 155
Arrecadação: $210.000.000 M
Público total: 1.694.897 M
MY WORLD TOUR (Junho 2010- Outubro 2011)
Shows: 127
Arrecadação: $53.300.000 M
Público Total: 808.271
O impacto do alcance virtual também foi comprovado por Bieber antes de sua primeira apresentação no metaverso da Wave. Na virada de 2020 para 2021, a T-Mobile promoveu o New Year's Eve Live with Justin Bieber. O show exclusivo foi exibido ao vivo e teve, depois, duas retransmissões, atingindo mais de sete milhões de pessoas. Para garantir o acesso, os fãs precisavam pagar US$ 25.
“Quero trabalhar com líderes atuais em música e tecnologia. O futuro da indústria depende disso. A Wave está unindo essas duas indústrias muito importantes para criar experiências transformadoras para a próxima geração de frequentadores de shows”, disse Scooter Braun, que gerencia as carreiras de Bieber e Ariana grande.
Além da maximizar exponencialmente a abrangência de um show, o formato da Wave permite vendas de mercadorias virtuais e patrocínios com marcas. Segundo um dos fundadores, Adam Arrigo, o modelo provou ser bem sucedido no Fortnite, e, agora, é replicado por sua empresa.
O ‘The Weeknd Experience’ foi exibido por meio do TikTok em agosto do ano passado. A performance virtual atraiu dois milhões de fãs e gerou US$ 350.000 em comercialização de produtos. A renda teve como destino a caridade.
Alcance, monetização e também um lugar para descobertas de novas músicas. Os fundadores da Wave alertam sobre essa oportunidade, destacando os diferencias da plataforma que funciona como um hub de entretenimento e de interações virtuais ao vivo.
“Se você pode torná-lo interativo, pode convidar os fãs para avaliar as músicas que estão sendo tocadas, as cores do show, os produtos que serão vendidos… Isso pode ser um divisor de água para os fãs”, ponderou Zach Katz, CEO da Raised in Space e investidor da Wave.
No fim do mês, com o anúncio do vencedor da nova e disruptiva categoria do VMA, saberemos se a experiência virtual de Justin Bieber convenceu seus fãs. A única certeza, por enquanto, é que a MTV dá os primeiros passos para levar o futuro do entretenimento ao vivo aos seus milhões de telespectadores e, em breve, espectadores digitais.
“Eu pude enxergar totalmente um modelo no futuro em que a performance física tem um hub de onde o show pode sair e ser transmitido em vários espaços físico e virtual. A chave é a intimidade e a interatividade”, defendeu Adam Arrigo.
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